Foto: Charles Guerra (Diário)
A Prefeitura de São Gabriel divulgou esta semana que 600 focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e febre amarela no município este ano. Em todo 2017, foram identificados 380 focos, ou seja, 2018 ainda não terminou e já supera o ano passado em 58%.
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O entendimento da Secretaria Municipal de Saúde é que o problema pode piorar se a população não colaborar.
Além do viés educativo a ser trabalhado pelo Executivo municipal, a prefeitura reuniu equipes da Vigilância em Saúde - sanitária, dengue e epidemiológica - para tratar de ações preventivas. A ideia é que os servidores das Estratégia Saúde da Família (ESF) de Unidades Básicas de Saúde (UBS) também trabalhem junto.
Uma força-tarefa deve investir esforços, em um primeiro momento, nas campanhas educativas e ações de fiscalização. Locais com foco do mosquito, cujos proprietários já receberam orientação, mas não houve mudança, ou seja, os espaços continuam oferecendo risco à saúde pública, serão multados.
A questão legal que envolve as multas ainda deve passar pelo departamento jurídico da prefeitura.
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Ainda, a Secretaria Municipal de Saúde sinaliza que ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti ocorrem permanentemente, com visitas semanais a diferentes lugares da cidade.
São Gabriel não registrou casos da doença este ano, porém há preocupação porque o chamado "pico viral" ocorre quando a temperatura aumenta, o que deve ocorrer nos próximos meses.